Renaissance e Cowboy Carter: entenda a história por trás dos álbuns da Beyoncé

Novo álbum de Beyoncé, Cowboy Carter é o segundo de três atos, o terceiro pode ser inspirado no rock.

Na última sexta-feira, Beyoncé lançou seu mais novo álbum, Cowboy Carter, que agrega um tom country para a carreira musical da artista. O oitavo disco da cantora também pode ser conhecido como Act II, fazendo parte do Renaissance, lançado ainda em 2022.

De 2022 para cá muito vem sendo especulado sobre o futuro do projeto, levantando a hipótese do próximo álbum que fechará o ciclo de 3 atos, trazendo para o público gêneros musicais criados por artistas negros.


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No primeiro disco, Renaissance, Beyoncé enaltece o Disco Music que é um estilo de música eletrônica que surgiu a partir da Black Music. Cantoras como Diana Ross e Whitney Houston marcaram presença nesse gênero. Assim, o Disco Music foi abraçada pelas minorias, não só os negros mas também pessoas LGBTQIAP+, imigrantes, dentre outros grupos sociais.

Assim, em meio a movimentações sociais, o gênero se tornou um hino de resistência e com o preconceito da época, foi marginalizado. Perdendo espaço para o rock, o disco ficou cada vez mais presente nos ballrooms, eventos de dança que aconteciam em locais de refúgio para o público LGBTQIAP+

Renaissance e Cowboy Carter: entenda a história por trás dos álbuns da Beyoncé
(Divulgação).

Dessa forma no álbum Renaissance da Beyoncé, conta com a voz da drag queen Moi Renee cantando Miss Honey em Pure/Honey além de singles que demonstram essa origem no disco como Break My Soul, considerada uma das músicas mais escutadas do álbum.

Com o lançamento de Cowboy Carter, muitos ficaram com opinião dividida quanto ao tom country para a carreira da cantora que até então havia se consagrado dentro do pop, mas assim como Renaissance, o novo álbum de Beyoncé também possui uma história ainda mais profunda por trás.

De acordo com a cantora, o novo disco é inspirado nos cowboys negros que viviam no oeste dos estados Unidos. A palavra cowboy era usada como um termo pejorativo que descrevia os ex-escravos que eram habilidosos e tinham os trabalhos mais difíceis. Assim, Beyoncé retorna com o country, gênero popular também no Sul como no Texas, cidade onde a cantora nasceu.

Renaissance e Cowboy Carter: entenda a história por trás dos álbuns da Beyoncé
(Divulgação).

Mas além do clássico country, o álbum também reúne outros gêneros que a cantora cresceu ouvindo como R&B, Blues, Zydeco e Black Folk. No novo disco, ela reúne artistas como Miley Cyrus e Willie Nelson.

Ele conta com covers e adaptações de músicas clássicas como Jolene cantada originalmente por Dolly Parton, Black Bird do Beatles e um sample do funk brasileiro na faixa Spaghetti que utiliza trechos da música “Aquecimento das Danadas” produzida pelo DJ Mandrake com participação do DJ Xaropinho.


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Originalmente Country Carter teria sido lançado antes de Renaissance, porém, ele levou cinco anos para ficar pronto e em meio a pandemia da covid 19, Beyoncé optou por lançar o primeiro álbum com ritmo mais dançante em busca de proporcionar mais alegria em um dos momentos mais complicados da humanidade.

Assim, especula-se que o próximo álbum da cantora que ainda não tem data ou vestígios de estar em andamento poderá dar vida ao rock clássico que teve origem nos Estados Unidos na década de 40 e mistura ritmos como blues, R&B, jazz e country.

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Julia Abreu https://bananatura.com.br

Amante do entretenimento, Julia é viciada em séries e filmes dos anos 90. leitora assídua, não vive sem histórias da Agatha Cristie e Stephen King. Atualmente está lendo Nárnia!

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