De Woodstock 99 ao Lollapalooza 2024: entenda a importância de Limp Bizkit nos dois festivais

Limp Bizkit marcou presença com headliner no Lollapalooza deste ano, assim como no temido Woodstock 99. Saiba o que mudou do festival de 1999 para cá!

A banda norte-americana de Nu Metal, Limp Bizkit foi um dos headliners do Lollapalooza deste ano, movimentando os fãs desde cedo para grade e gerando rodinhas punks icônicas durante a performance do grupo. Assim, a apresentação se tornou uma das mais marcantes desta edição do festival.

Porém, esta não foi uma das apresentações mais marcantes da banda em festivais. Em 1999, Limp Bizkit participou da line-up do Woodstock 99’. O festival ficou conhecido como um grande desastre por conta de polêmicas como esturpro, assédios, vandalismo e crimes, ligando um alerta para os eventos posteriores.


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Porém, no Brasil, o cenário foi diferente. Limp Bizkit levou o público à loucura com músicas que misturavam o metal, com o punk e rap. Gerando comoção entre os fãs, alguns esperavam reviver o clima do Woodstock 99. Em entrevista para o portal da CNN Brasil, fãs da banda revelaram estar ansiosos pelos acontecimentos similares ao festival de 1999.

Este ano o Lollapalooza contou com chuva, gerando lama em todo Autódromo, fazendo com que os próprios fãs do Limp Bizkit comparassem com Woodstock. Mas a apresentação foi pacífica, principalmente durante a música Break Stuff (quebrando as coisas) que implodiu o caos em 99.

O que foi o Woodstock 99’?

Conheça Limp Bizkit, banda que participou do Woodstock 99' e do Lollapalooza deste ano
(Reprodução/Frank Micelotta/ImageDirect via Getty Images).

Unindo paz, amor e música, o Woodstock de 1969 foi um festival organizado por Michael Lang, John P. Roberts, Joel Rosenman e Artie Kornfeld que propagava a contracultura, movimento social popular na década de 90 que buscava uma mudança social e política da época.

Assim, o festival contou com grandes nomes da música como Janis Joplin, Jimi Hendrix, Santana, The Who, dentre outros. Com isso, o primeiro evento inspirou as próximas edições, que ocorreram em 1994 e 1999, porém, somente a de 99 ficou lembrada na memória do povo norte-americano.


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A edição de 1999 reuniu cerca de 220 mil pessoas na Base Aérea de Griffiss, New York durante os três dias de festival. A line-up contava com nomes como Blink-182, Korn, Limp Bizkit, Red Hot Chili Peppers. Porém, esses três dias foram o suficiente para jogar o nome do Woodstock na lama.

Ao longo do festival foram registrados 6 acusações de estupro, sendo 2 em grupo e 4 individuais, assédio contra mulheres civis e artistas, vandalismo com a estrutura do festival que resultou em torre de áudio e filmagem destruida, explosão de caixa eletrônico, incêndio, roubo e uso de drogas ilicitas como crack, cocaína, morte e feridos.

A organização do Woodstock 99 que contava somente com Michael Lang, dentre os nomes originais da primeira edição, não foi o suficiente para abrigar o público. Com isso, ao longo dos dias foram registrados: falta de água em meio a um calor de 40 graus, escassez de recursos, falta de segurança, organização, higiene do local, atendimento precário, causando revolta entre o público e os artistas.

Conheça Limp Bizkit, banda que participou do Woodstock 99' e do Lollapalooza deste ano
(Reprodução/Netflix).

Diante disso, parte dos artistas que já estavam irritados com a organização e vendo a dimensão do público, passaram a incitar o caos entre os fãs presentes durante a performance. Assim, na música Break Stuff do Limp Bizkit e Fire do Red Hot Chili Peppers o público que já estavam insatisfeitos com a organização e em parte drogados, destruíram toda a estrutura do evento, causando acidentes e feridos.

Diante destes acontecimentos, foi feito um documentário em 2021 que relembra o Woodstock 99, intitulado de Woodstock 99: paz, amor e raiva, disponível na MAX (antiga HBO Max) em formato de filme e na Netflix em forma de série documental como Woodstock: Destruição Total.

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  • Thumbnail: Reprodução/The Seattle Times/Pinterest
Julia Abreu https://bananatura.com.br

Amante do entretenimento, Julia é viciada em séries e filmes dos anos 90. leitora assídua, não vive sem histórias da Agatha Cristie e Stephen King. Atualmente está lendo Nárnia!

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